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sábado, 4 de julho de 2009

Mãos de Homem em Corpo de Mulher

"(...) Não havia nada mais tangível que essas mãos, mãos de homem em corpo de mulher. Ela sentia o seu arrepio como se mudasse de estado, em vias de ser redesenhada. As mãos dele a derretiam, fogo liquescendo o ferro. Como se o coração fosse comido pela própria concavidade do peito, noite minguando a lua. (...)"

Excerto de "Um rio chamado tempo, uma casa chamada Terra" de Mia Couto

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